Informática e Documentação

sexta-feira, outubro 29, 2004

Termos e conceitos - Texto Mercure

OCLC - On-Line Computer Library Center
OCLC é um serviço de computação para bibliotecas e uma organização de pesquisa, sem fins lucrativos, e aberta somente a seus membros, dedicada ao público com o propósito de favorecer acesso para o mundo da informação e reduzir os custos da informação.
http://www.oclc.org/


PERT – Program Evaluation and Review Technique
http://apuntes.rincondelvago.com/metodo-pert.html


RLG – Research Library Group
Grupo de Bibliotecas de Pesquisa (RLG), é uma associação sem fins lucrativos formada por de instituições e destinada em aperfeiçoar o acesso a informação.
http://www.rlg.org/


RLIN - Research Libraries Information Network
Um Serviço do Grupo de Bibliotecas de Pesquisa.
http://www.rlg.org/rlin.html


WLN - Western Library Network ( Atualmente conhecido como OCLC Western)
Oferece produtos e serviços para o mercado americano de bibliotecas mais especificamente.
http://www.oclc.org/western/


GÉRARD MERCURE
Foi o diretor fundador da biblioteca da Université du Quebec à Rimouski no período de 1969-1987.
http://www.fleuve.net/Evenements/diffuseur.asp?id=60


HEBERT SIMON (1916-2001)
Simon era psicólogo e se destacou mais especificamente na área de Psicologia cognitiva.
http://www.verarita.psc.br/html/fredvanraaij.html


JOHN DEWEY – 1859-1952
Estudioso deixou muitas contribuições para a área da educação e filosofia.
http://www.utm.edu/research/iep/d/dewey.htm

Alunas : Érica Saito e Léia Jacob
Observação: Caros colegas, desculpem pela demora de postagem deste arquivo. Como vocês bem sabem, eu e a Léia tivemos alguns empecilhos na última semana.

quinta-feira, outubro 28, 2004

Algumas referências sobre automação de Bibliotecas

Salter, Ann A. "Integrated Library System Software for Smaller Libraries." Library and Technology Reports 39, no. 3 (2003).

As Salter explains in this issue's introduction, the report "focuses on the process for acquiring an ILS for a small library... It is a study of current practice, a planning tool, and a guide for developing and implementing a selection process in finding the right ILS for a particular library--specifically the small library in the special library setting. In addition, it briefly describes many vendors and their products."


Prestebak, Jane and Konnie Wightman. “Losing Our Drawers. Shopping for a New Automation System? Our Survey Asked School Librarians To Rate the Major Vendors.” School Library Journal 46, no. 10 (2000), 66-73.

Describes the results of a survey of school librarians that investigated satisfaction with their selection of library automation systems. Discusses purchasing decisions; networking; Web-based systems; user friendliness; efficiency and usability; vendor integrity; technical support; training; documentation; authority control; links to Internet sites in the catalog; barcodes; and future considerations.


Breeding, Marshall. "Migration Down Innovation Up: Automated System Marketplace 2004." Library Journal 129, no. 6 (2004), 46-58.

This is the newest edition to Library Journal's annual automation system marketplace overview. It is an annual source for gauging the trends in the library automation marketplace and includes a detailed profile of the leading vendors in the field. Access this article at the Library Journal web site.


Breeding, Marshall. "Integrated Library Software: A Guide to Multiuser, Multifunction Systems." Library Technology Reports 40, no. 1 (2004).

As Breeding states in this issue's introduction, this report "provides information on the current slate of library automation systems designed for many simultaneous users. These multiuser systems would be used by medium-sized and large libraries or by library consortia."


Manifold, Alan. “A Principled Approach To Selecting an Automated Library System.” Library Hi Tech 18, no. 2 (2000), 119-29.

Offers suggestions for libraries selecting automated systems based on experiences at Purdue University. Highlights include the institutional context; long-term versus short-term benefits; involving staff and users throughout the process; request for proposals; negotiating contracts; evaluating vendors; and communicating.


Waller, Nicole. "Model RFP for Integrated Library System Products." Library Technology Reports 39, no. 4 (2003).

As Waller explains in this issue's introduction, "the central tool in the acquisition of a library system is the request for proposal (RFP), a document comprising instructions to bidders, systems and functional requirements, support and hardware specifications, acceptance testing, and reliability requirements. An RFP seeks information from vendors about already-developed systems or systems in development slated for near-term release. A library does not expect any vendor to satisfy all its requirements. After receiving proposals, the library staff selects a vendor whose product strikes the optimal balance between price and desired function."

Roteiro de Avaliação de Sistema para aula de 4/11

Roteiro de Avaliação de sistemas informatizados para bibliotecas e centros de documentação, de autoria da Profa. Claudia Balby.

http://www.eca.usp.br/prof/fmodesto/textos/rotei02.doc

Siglas e conceitos do texto de Mercure

Herbert A. Simon foi um psicólogo que trabalhou com as questões ligadas aos processos de cognição (psicologia cognitiva), e realizou uma série de pesquisas acerca de como as pessoas tomam decisões, desenvolvendo algumas teorias e pressupostos.
Simon era membro da Academia Nacional de Ciência, e foi ganhador da medalha nacional de ciência e do prêmio Nobel em ciências econômicas. No dia 09 de fevereiro de 2001, Herbert A. Simon faleceu aos 84 anos.

John Dewey (1859-1952) deixou uma das mais significantes contribuições para o desenvolvimento do pensamento no século XX, para tanto, ele executou uma brilhante exploração do pensamento humano e de seu relacionamento com o aprendizado. Essa contribuição pode ser analisada num de seus principais livros “How we think: a restatement of the relation of reflective thinking to the educative process”. É válido destacar que para estudar suas obras foi criado um Centro para os Estudos de Dewey, onde inúmeras pessoas podem adquirir maiores conhecimentos sobre sua vida e legados.

Gerard Mercure foi o fundador da biblioteca L´uqar e dirigiu a mesma entre os anos de 1969 e 1987, e trabalhou como docente na Escola de Biblioteconomia da Universidade de Montreal durante três anos.

OCLC: Organização sem fins lucrativos formada por cerva de 21.000 bibliotecas-membros em 61 países, constituindo a maior rede do mundo destinada à implementação de serviços bibliotecários.

RLIN: Rede de informação de bibliotecas - sistema de informação bibloigráfica internacional usado com recursos da biblioteca da RLG.

RLG: Organização sem fins lucrativos de bibliotecas nacionais, arquivos, sociedades históricas, museus e outras instituições que possuem coleções para pesquisa e aprendizagem. Desenvolve e opera recursos da informação usados por membros em torno do mundo. Desenvolve soluções cooperativas aos problemas de pesquisa. Desenvolve para seu trabalho bases de dados, sistemas em linhas, softwares que podem ser usados por indivíduos membros e não membros.

WLN: Western Library Network, agoara chamado OCLC Western. Oferece produtos e serviços para bibliotecas. Os produtos são, basicamente, automatização, compartilhamento, preservação e também produtos referentes à catalogação, coleção, preservação digital e bases de dados eletrônicas. Como serviços oferecem análise de avaliação de eficiência, da coleção, exame do local, planejamento e projeto.

PERT: Program Evaluation and Review Technique. É uma representação gráfica das tarefas, como duração e a dependência da informação. Ela permite uma relação entre tarefas, sendo uma ferramenta que auxilia o gerenciamento de projetos através de gráficos.

UTLAS: Sistema de bases de dados em catálogos eletrônicos, desenvolvido pela Universidade de Toronto em 19712.

Alunos: Cristiano de Oliveira Santos
Fábio Farias
Joceli Teixeira
Thaísa Alves D. Jesus

Textos para o Seminário - Referências Bibliográficas

Café, Lígia; Dos Santos, Christophe; Macedo, Flávia. Proposta de um método para escolha de software de automação de bibliotecas. Ciência da Informação, v. 30, n. 2, p. 70-79, maio/ago. 2001.

Ramos e Côrte, Adelaide [et al.] Automação de bibliotecas e centros de documentação: o processo de avaliação e seleção de softwares. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, p.241-56, set./dez. 1999.

Ramos e Côrte, Adelaide [et al.] Avaliação de softwares para bibliotecas e arquivos: uma visão do cenário nacional. 2. ed., rev. ampl. São Paulo : Polis, 2002. 219p. (Coleção Palavra-Chave, 11)

Viana, Michelângelo Mazzardo Marques. Características desejáveis em um sistema de automação de bibliotecas. Dsiponível em: http://planeta.terra.com.br/educacao/mique/sistema_bibliotecas.html Acesso em: 28/10/2004.

Gusmão, Alexandre Oliveira de Meira. Avaliação da qualidade e determinantes de desempenho do ALEPH 500 em bibliotecas universitárias brasileiras. João Pessoa, 2001. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/fmodesto/textos/aleph500.zip

Ortega, Cristina Dotta. Informática documentária : estado da arte. São Paulo, 2002. Dissertação (Mestrado em Ciência da Comunicação) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

terça-feira, outubro 26, 2004

Um case de reorganização de fluxo de processamento

O case que prometi colocar no Blog:

A biblioteca em questão atua em convênio com duas grandes instituições que trabalham com softwares diferentes e a compatibilização é uma definição política que virou um impasse. Porém as bases de dados precisam ser alimentadas nos 2 software.
A única solução possível é inverter o fluxo de processamento entrando pelo um dos softwares (que não é o software de entrada primária hoje) e convertendo os registros para o outro software. Falei que os formatos são diferentes? Pois são.
A decisão foi tomada por motivos políticos antes e a mudança também tem motivos políticos.
A questão agora é: harmonizar, ajudar na aceitação e treinar a equipe (papel do líder). Implantar o novo fluxo: planejar e definir o projeto.
Importante: não máquinas que estão sendo trocadas, são pessoas que estão tendo seu trabalho e sua vida mudadas, atividades que tem muita importancia na vida delas que serão eliminados ou modificadas.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Texto de Gérard Mercure: siglas e autores.

RGL (Research Library Group) - http://www.rlg.org/
Organização sem fins lucrativos com mais de 150 universidades, bibliotecas, arquivos e outras instituições com coleções para pesquisa e ensino. Fundada em 1974 pela Biblioteca Pública de Nova York e pelas universidades de Harvard e Yale. Sua sede fica em Mountain View, Califórnia, EUA.
Ela ajuda as organizações afiliadas a incrementar sua capacidade de prover recursos de pesquisa, e também ajuda pesquisadores e estudantes do mundo inteiro expandindo o acesso a materiais de pesquisa guardadas em bibliotecas, arquivos e museus.

BALLOTS (Bibliographic Automation of Large Library Operations using a Time-Sharing System)

RLIN (Research Library Information Network) - http://www.rlg.org/rlin.html.
A RLIN é um sistema de informação bibliográfica usada com os recursos da RLG. É usado por bibliotecas e arquivos para fins de pesquisa, processamento de manuscritos e empréstimos entre bibliotecas.

OCLC
Fundada em 1967, a OCLC (On line Computer Library Center) é um organização de pesquisa em serviços automatizados em bibliotecas, sem fins lucrativos, dedicado a propostas públicas de acesso amplo ao mundo da informação e redução de seus custos.
Entre os seus serviços, encontram-se pacotes com ferramentas para catalogação e serviços.
http://www.oclc.org/about/default.htm

WLN (Western Library Network) - http://www.oclc.org/western/about/default.htm
Em 1999 uniu-se à OCLC Pacific e formou a OCLC/WLN Pacific Northwest Service Center. Hojé é chamada OCLC Western. A NSC É uma divisão da OCLC, que fornece treinamento, suporte e vendas para bibliotecas dos estados ocidentais dos EUA. Sua missão é fornecer amplo suporte de todos os aspectos dos produtos e serviços da OCLC.

UTLAS: University of Torono Library Automation System, rede internacional de catalogação automática, é um sistema bibliográfico com fins lucrativos que fornece serviços através do Canadá, tendo se expandido para o mercado Norte-americano.
http://www.mjfreedman.org/articles/wlsautomat.pdf

PERT (Program Evaluation and Review Technique) e
Gantt (criado por Henry Gantt) são dois formatos simples para gestão de projetos.
Pert pode ser definido como uma lista de tarefas, em que cada tarefa encontra-se em uma linha, sendo as tarefas definidas como ID (números crescentes iniciados em 1), lenghts (em unidades convencionais) e prérequisitos (Ids de tarefas prévias, no qual cada tarefa é dependente).
O diagrama de Gannt é um gráfico que mostra visualmente quando cada tarefa pode ser iniciada e encerrada. are two simple formats.
http://terje.perlgolf.org/wsp/pgas/score.pl?func=rules&hole=46&season=1

Gérard Mercure
1969-1987 : Diretor fundador da Biblioteca da Universidade de l’UQAR (Université du Quebec à Rimouski).
Posteriormente, trabalhou por três anos na Escola de Biblioteconomia da Universidade de Montreal, retornando a l’UQAR, de 1990 a 1997, sendo responsável pelo plano de desenvolvimento de coleções da Biblioteca.
Música nas horas vagas, é Presidente de FQAO (Fédération Québécoisedes Amis de l'Orgue), com interesses nos Instrumentos de Órgão e Cravo.
2000-2001: Presidente da Associação dos Amigos da l’UQAR.
http://infopuq.uquebec.ca/~uss1010/orgues/fqao.html
http://www.uqar.qc.ca/uqar/pub/16juin00.htm#Gérard%20Mercure

John Dewey (1859-1952)
Filósofo e educador americano cujas idéias tiveram grande impacto na educação nos EUA. Sua filosofia, o instrumentalismo (ou pragmatismo) defendia o aprendizado pela prática e não pela instrução dogmática.
Fonte: http://lrs.ed.uiuc.edu/students/janicke/Dewey.html

Herbert Simon (1916-2001)
Pesquisador nas áreas de psicologia cognitiva, ciência da computação, economia e filosofia. Foi pioneiro no campo da inteligência artificial.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Herbert_Simon

sexta-feira, outubro 15, 2004

Texto do Peggy

O documento abaixo não foi localizado na biblioteca, mas existe uma cópia para xerox na pasta do Prof. Modesto no CA.

PARA A PRÓXIMA AULA (19/10 - Noturno)

alunos devem ler o capítulo 5 de “Automation and organizational change in libraries”
JOHNSON, Peggy. Automation and organizational change in libraries. Boston : G. K. Hall, 1991.

Relato sobre a implantação de um sistema informatizado no meu ambiente de trabalho - Por Érica Saito

Trabalho em uma consultoria de planejamento estratégico. Os usuários da biblioteca são basicamente consultores, com um nível de formação elevado ( Só há graduados na USP e FGV), por isso, a exigência é muito alta. Começamos a implantar o sistema informatizado de empréstimos e consulta ao catálogo on-line este ano e ainda não concluímos. A convergência que posso apontar com o que foi aprendido/apreendido em sala de aula e através dos textos indicados é que um planejamento prévio realmente é necessário. Já como divergência, não é que não houve resistência, houve, mas de um jeito diferente. A questão é que houve um pequeno conflito entre usuários e a equipe que está implementando o sistema, porque como esses usuários têm um amplo conhecimento e ficam palpitando toda hora! Críticas construtivas são boas mas há certos limites. Um profissional da informação estudou 4/5 anos para fazer isso, assim sendo, é a pessoa mais indicada para direcionar qual caminho o sistema vai ser direcionado.

quinta-feira, outubro 07, 2004

RFPs (Walber, Lu, Emerson, Nellie)

A) O que nos RFPs está indicado sobre a forma e a metodologia adotada para a decisão:

Depois de uma análise das operações atuais, é necessário deixar claro o que se deseja de um novo sistema. Na prática há que se diferenciar o que se deseja, o que se precisa e o que é possível. Os RFP devem conter uma introdução, condições impostas para respostas do vendedor, capacidades requeridas e desejadas pelo sistema, cláusulas contratuais, assistência, custos do sistema (manutenção, instalação, treinamento, etc.).



B) O que nos RFPs está indicado sobre os aspectos contratuais:

1. Preço – O preço do sistema, instalação, manutenção, atualizações do software.

2. Direito de revenda – Caso o sistema torne-se obsoleto, ou seja, inadequado para a biblioteca, ela pode ter o direito de revende-lo.

3. Modificação e encerramento do contrato – A biblioteca deve assegurar o máximo de flexibilidade e ter ao mesmo tempo condições precisas para que o provedor possa rescindir o contrato.

4. Preparação do local - De responsabilidade da biblioteca, que deve cumprir o cronograma.

5. Entrega e instalação - Todos os custos de transporte e instalação devem ser de responsabilidade do fornecedor, cumprindo prazos previamente estipulados.

6. Transferência de responsabilidade por erros - Depois do período de teste, no qual a biblioteca analisa o sistema, faz-se a transferência de responsabilidade para ela.

7. Treinamento e documentação - O fornecedor deve oferecer o treinamento e a documentação do e sobre o sistema.

8. Testes de aceitação - As únicas condições satisfatórias de aceitação devem ser a realização com sucesso de uma série de provas oficiais que avaliam o desempenho do sistema de acordo com as expectativas acertadas no contrato. São três as classes de rendimento do sistema que têm de ser submetidas à prova: as funções, a confiabilidade e o tempo de resposta.

9. Perdas e danos - Ao adotar uma postura para negociar as cláusulas sobre perdas e danos, a biblioteca deve examinar cada resquício da realização do sistema em que o fornecedor tem a obrigação de prestar um determinado rendimento e delinear as conseqüências para a biblioteca em caso de um rendimento insatisfatório e sempre que possível calcular o custo para a biblioteca.

10. Garantia - Deve começar após o término da aprovação na fase de testes, sendo que deve estar especificado o tempo e os componentes não cobertos por ela.

11. Manutenção – o acordo deve conter disposições sobre a manutenção preventiva de rotina junto com uma descrição detalhada das condições, procedimentos e períodos permitidos a manutenção reparadora caso o sistema falhe.

12. Suporte – o fornecedor deve dar suporte em relação às mudanças no sistema e aos problemas enfrentados pela biblioteca.




Reflexões sobre RFP - grupo "Somos Modestos!" ( Érica Saito, Cristiano de Oliveira e Paola Neves Pretola)

Forma e metodologia

Os RFP´s são instrumentos normalmente utilizados para seleção e aquisição de um sistema no processo de automação de uma biblioteca. Para que um RFP alcance seus objetivos, uma forma deve ser definida, assim como uma metodologia para análise que será utilizada no momento da decisão por um sistema ou outro.
Quanto a forma, um RFP deve incluir:
a) Uma introdução- uma exposição geral dos requisitos exigidos pelo sistema;
b) Preparação das respostas do vendedor- a biblioteca fixa as condições e uma direção a ser seguida no que se refere as respostas a serem dadas pelos vendedores;
c) Capacidades requeridas e desejadas- explicitação do que a biblioteca espera do sistema;
d) Questões relacionadas ao contrato e nível de assistência do provedor- pontos importantes para negociação entre a biblioteca e o fornecedor do sistema;
e) Custo do sistema- estabelecimento dos preços e ofertas propostos pelo fornecedor.
Para análise das propostas recebidas, deve-se adotar uma metodologia, levando-se em consideração as seguintes questões:
A proposta responde a petição?
O sistema se ajusta aos requerimentos de capacidade da biblioteca?
O sistema oferece todos os requisitos exigidos?
O sistema é confiável? Possui canais de assistência?
Qual o nível de atualização e ampliação do sistema?
É possível a realização de demonstrações ou provas de referência?
Qual o custo do sistema?


Aspectos contratuais

Preços:O custo inicial é o permanente devem ser estabelecidos até onde seja possível.
Direito de revenda:O contrato deve conter cláusulas que regulem osdireitos de revenda porque o provedor vai sempre querer limitar os seus direitos.
Modificação e encerramento de contrato:O contrato deve estabelecer os procedimentos demodificação ou encerramento de contato para que casohaja algum imprevisto/problema, ela possa rescindir ocontrato.
Preparação do local:Cabe a biblioteca a responsabilidade do local onde seráinstalado os equipamentos e esta preparação deve serfeita com antecedência para que não haja atrasos nocronograma.
Entrega e instalação:A data de entrega deve ser clara para que a bibliotecatenha tempo hábil para a preparação do local onde seráinstalado o equipamento e definir quem pagará aentrega. Depois da entrega, deve ser responsabilidadedo provedor desembalar e instalar o sistema.
Transferência de responsabilidades de erros:A biblioteca deve definir transferência de erros apósos testes de aceitação.
Treinamento e documentação:O contato deve ter uma cláusula sobre o treinamento e documentação para que o provedor proporcione asassistências necessárias, o que poderá reduzir anecessidade de assistência permanente durante osprimeiros meses em que a biblioteca usará o sistema.
Teses de aceitação:Deve mostrar a biblioteca que o sistema atende a todasas exigências fixadas no contrato através de uma sériede provas oficiais.
Perdas e danos:Ambas as partes podem falhar na execução do que foiestabelecido no contrato, por isso, é necessário que ocontrato contenha cláusulas sobre indenizações(serviços que não atenderam suas expectativas).
Garantia:O período de garantia deve estar firmando ambas aspartes no contrato.

RFP

Para que seja adotada a automatização de um sistema de informação, o texto de Reynolds indica que após uma análise detalhada do sistema em uso, deve ser preparado o RFP (Request for Propostals) seguindo a seguinte metodologia: A introdução deve conter uma exposição geral sobre os tipos de operação e demais características obrigatórias e de desejáveis para o novo sistema; A preparação de respostas deve conter os nomes dos envolvidos na negociação; O RFP deverá explicitar o volume de operações e as capacidades requeridas pelo sistema para um bom desempenho; O RFP deve servir de base para negociação no contrato; e finalmente deve conter os limites de preço do sistema. Quanto aos aspectos contratuais, a formulação e avaliação de um documento de petição de propostas (RFP) é necessária para que a compra se efetue exatamente com o produto planejado e pelo preço mais viável, levando-se em conta também a assistência que o fornecedor oferece, elemento de grande importância em se tratando deste tipo de produto. Para isto deve-se elaborar questões como: encaixe do sistema no orçamento da biblioteca, condições do contrato, adequação do sistema à realidade da biblioteca, assistência do provedor, melhoras e ampliações que o sistema pode trazer. Chega-se então a uma decisão para fechamento do contrato, que deve atender a todas estas exigências. Outra questão colocada são os prazos de pagamento, que segundo o autor estão ligados a três processos de compra: o fechamento de contrato, o certificado de instalação e a adequação do sistema pela biblioteca. No momento da instalação devem estar bem claras questões como o espaço destinado na biblioteca, quem vai realizar a instalação e as condições que o provedor necessita para realizar a instalação. Instalado o sistema na biblioteca o provedor deve oferecer treinamento a funcionários da biblioteca, que futuramente poderão capacitar outros. A biblioteca pode tentar conseguir junto ao fornecedor o direito de revender o sistema, em todos seus componentes, de preferência a outras bibliotecas. Todas as informações referentes ao sistema, devem estar anexas ao contrato, manuais, código-fonte, e tudo o mais que for necessário para utilização eficiente, tanto os componentes importantes para manuseio como para atualização.


Grupo: Fábio Farias
Joceli Teixeira
Mariana Crivelente
Mariângela Bernardo

REYNOLDS, Dennis. Selección, adquisición e introducción de un sistema automatizado. In:_______________. Automatización de bibliotecas: problemática y aplicaciones. Madrid: Piramide, D.L., 1989.

terça-feira, outubro 05, 2004

Texto para Seminário - turma do Noturno

Sugestão de textos para os grupos que precisam definir seminário, verifiquem na biblioteca da ECA o documento indicado:

Título Avaliação de softwares para bibliotecas e arquivos : uma visão do cenário nacional / Adelaide Ramos e Côrte...[et al.]

Edição 2. ed. rev. e ampl

Imprenta São Paulo : Polis, 2002

Descr Fís 221 p

Série Coleção Palavra-Chave ; 11


consegui!!!!

EEEEE, consegui entrar no Blog!!!1

EXEMPLOS DE RFPs online

Centro de Documentação
Centre for Indigenous Environmental Resources
Library System Request for Proposals (RFP)
http://www.escape.ca/~automate/CIERrfp.html

Consórcio estadual de bibliotecas (congrega universitárias e públicas de um mesmo estado)
Illinois Library Computer Systems Office
Request for Proposals (RFP)
http://www-test.rath.peachnet.edu/galileo/rfp/illinois/index.html

Sistema de bibliotecas universitárias
University of Iowa
http://www.fcla.edu/FCLAinfo/lms/rfpilsjune18.pdf

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE PADRÕES DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO PARA QUEM VAI ESCREVER RFPs
The RFP Writer’s Guide to Standards for Library Systems
www.niso.org/standards/resources/RFP_Writers_Guide.pdf

ORIENTAÇÕES PARA REDAÇÃO DE RFPs EM PORTUGUÊS
(são do setor de telecomunicações, mas complementam o texto de Reynolds)
Estrutura de uma RFP para Serviços de Dados
http://www.telecomeconomia.com.br/dica.asp?id_dica=38&id_categoria=11

ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE COMPRA DE SOFTWARE EM PORTUGUÊS (DE PORTUGAL)
São recentes, e da área de ERP (Enterprise Resource Planning): software de gestão integrada que é o sonho de 9 entre 10 empresas
Só para constatar que o Reynolds não está desatualizado
CONGRESSO INTERNACIONAL DE SOFTWARE DE GESTÃO. SOFTGEST'2003. 24
e 25 DE JUNHO DE 2003. Hotel Metropolitan - Lisboa. Rui Magalhães
www.ife-po.com/PO/congres/softgest/docs/ENSITEL.ppt



segunda-feira, outubro 04, 2004

Artigo Vianna

Bete,

Verifique este endereço, o trabalho está lá.
Fale comigo amanhã.

http://planeta.terra.com.br/educacao/mique/sistema_bibliotecas.html

Cibele

sexta-feira, outubro 01, 2004

Ref. bibliográfica do artigo do(a) Viana.

Profa. Cibele,
qual é a ref. bibliográfica do artigo, ou uma cópia dele já está disponível na pasta da disciplina no xerox da biblioteca?
Grata,
Bete